quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Fim do Serviço Militar

Loureiro dos Santos culpa juventudes partidárias pelo fim do serviço militar

O general Loureiro dos Santos responsabilizou hoje, no Porto, as juventudes partidárias pelo fim do serviço militar obrigatório em Portugal.
"Penso que o fizeram por ser uma medida popular entre a juventude e porque o serviço militar lhes atrasava a carreira no interior das estruturas partidárias", disse.
O general intervinha no âmbito das "Conferências do Castelo", organizadas pela Delegação Norte do Instituto de Defesa Nacional (IDN), este ano sob o tema "Portugal, Defesa e Afirmação".
Loureiro dos Santos considerou que o serviço militar obrigatório é um factor de coesão nacional e defendeu que Portugal deveria adoptar um sistema semelhante ao das forças armadas alemãs, que alia um corpo profissional a um contingente alargado de conscritos.
Para o general, os cidadãos deveriam ter pelo menos um período de instrução básica militar, já que o único momento em que os jovens portugueses recenseados contactam com as Forças Armadas é durante o Dia da Defesa Nacional.
"Um só dia para pouco serve, mas sempre é melhor do que nada", disse o general.
Loureiro dos Santos defendeu também o recenseamento militar feminino, considerando que "se vivemos num país em que há total igualdade entre homens e mulheres e em que estas podem candidatar-se a uma carreira militar sem qualquer limite, não faz sentido que só os homens estejam obrigados a recensear-se".


Fonte: Agência Lusa em 14/02/2007

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Resultados do Referendo - Despenalização do aborto

Total Nacional:
Sim:
59,25%
Não: 40,75%
Abstenção: 56,39%

Gaia:
Sim:
60,74%
Não: 39,26%
Abstenção: 54,06%

Santa Marinha:
Sim:
67,77%
Não: 32,23%
Abstenção: 58,07%

Mais informações:
http://eleicoes.cne.pt/

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Portugal – Um país de baixos custos?!?


Na recente visita do Primeiro-Ministro à China, o Ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou:"Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da UE e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento", sustentou o ministro, no Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007.
Quando o ministro diz que Portugal apresenta um custo salarial inferior aos restantes países da UE, está a ser totalmente correcto e honesto. Não vejo, porque se gerou tanta polémica. Esta não deve ser a aposta de Portugal, que se deve centrar na personalização e qualidade dos seus produtos, mas é uma realidade incontestável que os salários em Portugal são mais baixos.
Por último, quando o ministro diz: “a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento”...aqui, eu já tenho que discordar totalmente. Não consigo entender esta afirmação do ministro. Eu conheço pessoalmente países como a Roménia e a Bulgária e pude verificar empiricamente a existência de uma grande dinâmica na sociedade de inverter o seu atraso económico face à Europa.As afirmações do ministro deixam-me preocupado, pois se os novos países do alargamento tentam aumentar o seu nível de rendimentos e o seu poder de compra, Portugal tem interesse em manter-se nesta situação de atraso face aos seus parceiros da UE.Assim, e infelizmente, a aposta na qualidade parece cair por terra...(pelo menos atendendo às palavras do Ministro da Economia).