quinta-feira, dezembro 29, 2005

The game...


O site de apostas on-line "betandwin", como já é seu hábito (se forem ver ao site, reparem que existem outras apostas sobre politica), decidiu abrir umas apostas sobre os resultados das presidenciais, que acabou por ser retirada.
Obviamente os candidatos (Mario Soares) afirmaram que era ilegal, que era um abuso, etc. Cavaco Silva mais cauteloso, apenas afirmou que iria pedir esclarecimentos à CNE sobre a tal aposta.
Assim se fez, e chegou-se à conclusão que, a única coisa que era ilegal era o uso indevido dos nomes dos candidatos. Porque Portugal, e acho que mais nenhum pais, tem legislação sobre o assunto. Isto tudo para dizer que, não se deve falar á (perdoem-me o termo)"boca cheia" sobre um assunto do qual não se sabe nada.

Mas também não estou a dizer que concordo. Também espero que legislem acerca deste assunto, para não se tornar um assunto supostamente, tão sério, num jogo.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Guterres eleito personalidade do ano!!!



António Guterres foi escolhido pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal como personalidade portuguesa do ano, devido à nomeação para dirigir o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Penso que existiu um pequeno grande lapso, pois deveria ter sido escolhido como o Refugiado do ano, porque afinal «eleva ainda mais o prestígio e a notoriedade internacional de Portugal», ter alguém que deixou este seco e infértil país num pântano e depois demitiu-se… não fosse isso transformar-se num poço sem fundo…

sábado, dezembro 24, 2005

É Natal, é natal...


Estava aqui a pensar, e segundo as ultimas noticias, o português vai manter o nível de gastos em compras este natal. Claro que o dinheiro é para gastar e não para guardar (quando formos para a outra margem o dinheiro fica nesta...), mas sinceramente não compreendo...

Estava a ver as noticias, e estavam a falar precisamente deste assunto, e entrevistaram uma jovem que não tinha mais de 30 anos, e ela diz: "já tive que pedir pela conta ordenado (logo empréstimo) x% do meu ordenado de Janeiro...". E ai pensei:"Credo! Onde esta gente tem a cabeça! recebem dois ordenados, (dois!), e já gastaram tudo?! E ainda vão pedir dinheiro emprestado? Deve ter comprado umas grandes prendas!".

Depois não admira que as empresas de crédito imediato floresçam, mas também não me admira que Portugal esteja na situação financeira em que se encontra, por motivos óbvios.
Um dia algum Romano erudito disse que: " Os Lusitanos, são um povo que não se governa nem se deixa governar." Sinceramente acho que esta frase se aplica perfeitamente a Portugal actual.


Bom Natal!!!

domingo, dezembro 18, 2005

euro...


Parece que Jerónimo de Sousa num destes debates, disse que Portugal nunca devia ter aderido ao Euro... (Euro, moeda, não o do futebol).

E hoje estava eu à procura dos resultados do congresso da JP, dei com um post de um blog ligado a uma distrital da dita Juventude, a criticar a frase do candidato. Só uma pessoa muito inconsciente é que não vê os danos causados à economia portuguesa e, principalmente ao bolso dos portugueses, depois do dia em que a dita moeda entrou em circulação... (inflação, etc.). Basta ver que os países que não aderiram ao euro estão em muito melhor condição financeira que os que aderiram, e não me venham com a história de que não tínhamos margem de manobra e tal, mentiras! A Dinamarca também não tinha essa tal margem e decidiu não entrar e veja-se a condição em que eles andam.

O Euro não passa de mais um passo para o federalismo dos anti-patriotas da Europa do norte, que não sabem o que hão de fazer.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Apoio da Geração Mais à candidatura do Prof. Cavaco Silva à Presidência da República


Existem aqueles que dão música e ainda vão em cantigas… (mp3)
Existem aqueles que representam a juventude responsável, que quer Mais para Portugal e que acredita que Portugal pode ser muito Mais…

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Temos Herói!






Já não bastava ser o “salvador” dos toxicodependentes e mães adolescentes, agora os imigrantes e os madeirenses (?) são também contemplados.

"Por detrás do pensamento de qualquer candidato como Cavaco Silva está o pensamento Manuel Monteiro, um pensamento em que o imigrante é sempre considerado suspeito", o nosso herói nacional, sempre tão demagogo, talvez esteja-se a esquecer dos problemas que a emigração trazem, como anemia social, trafico de pessoas, conflitos étnicos… minoria Sr. Francisco Louçã, são os jovens que não gostam de banda desenhada, que querem e tem projectos viáveis e conscientes para Portugal e que são uma reduzida e honrosa minoria! Como se diz na gíria nem oito nem oitenta! É pena que essa “flexibilidade” e Código do Trabalho não façam uníssono nas ideias do Herói.

Se depender de si e do Eng. Sócrates isto ainda passa a uma colónia chinesa, lojas de chinesices em cada esquina com o restaurante da família Ling ao lado não são poucos, porque verdade seja dita, na terra deles não nos abrem assim tanto as portas, ou aquilo não fosse uma economia ainda planificada, ou melhor, economia de mercado devidamente controlada pelo estado. Afinal quantas empresas ou microempresas portuguesas existem no território chinês? Chinês trabalha mais de 8 horas por dia, não tem folgas e sindicatos… Fazem o que Portugal fazia, mão-de-obra barata! E em vez de se apostar na requalificação dos recursos humanos, negaram os avisos e, como seria previsível as fabricas deslocalizam-se, fecham-se as de cá, e o capital humano, maior parte dele, já não se enquadra nas necessidades de hoje. E os proteccionismos do Estado, ainda melhoram mais a nossa “grande” competitividade. Em Portugal a idade ainda é posto, a produtividade é uma doença, cá não se trabalha por objectivos, mas das 9h-5h com as devidas pausas de almoço, café… Cultivar a cultura do mérito. É pior que uma bomba nuclear! Isto nem com choque eléctrico (qual tecnológico!) de milhares de voltes enDireita!

"Parceria estratégica global", ou seja a imigração e os têxteis chineses no contexto europeu; as relações entre a China e os PALOP´s, (claro que não é para caridade devota); a evolução das negociações multipartidas com a Coreia do Norte, as relações sino-japonesas e pedir o apoio de Portugal para o levantamento do embargo militar imposto pela União Europeia em 1989, na sequência da repressão dos manifestantes pró-democracia na Praça de Tiananmen. E Portugal o que quer da China? É que o chinês sabe o que quer, o português, tem intenções de hipóteses… (da ultima vez que lá foi, visitou, tiram-se umas fotografias e negócios ainda devem estar para vir.

Que alguns até achavam piada à independência da Madeira e outros adoravam uns milhões de euros a mais nas contas do estado é discutível; mas "só deve ser demitido (Alberto João Jardim) perante situações em que o funcionamento institucional está posto em casa", mas as insinuações do Dr. Francisco Louçã caso fosse PR, demitiria Alberto João Jardim são para espanto de todos (ou talvez não para os mais atentos), penso que essa hipótese só se colocaria, não só na Região autónoma da Madeira mas em todo o pais, ou se existissem, de facto, provas para se ter legitimidade para anunciar tais medidas hipotéticas.

Mas de facto é um Herói, tudo que é eleições vai a todas!
Mas é um herói, tem imaginação e vive noutro Planeta, onde todos tem direito e ninguém tem deveres. Onde, supostamente, todos são livres para fazerem o que quiserem, vivem em tribos, em sociedade é complicado (já que todos fazem o que querem e seria complicado sociabilizarem-se numa maior escala por incompatibilidades diversas) e claro… tem arvores que dão dinheiro, ou cai do céu quando chove, porque as greves os impedem de trabalhar.

domingo, dezembro 11, 2005

Alegremente...(II)


Lá ia alegremente o Sr. Soares descansadinho da vida, numa acção de campanha, distribuindo sorrisos e abraços, quando aparece um Homem, com cerca de 50 anos, com uma boina verde com símbolos militares, que começa a interpelar o Sr. Soares.

O homem começa a dizer que "Oh vigarista! Vai assaltar o Banco de Portugal para dar dinheiro aos turras para matarem portugueses", coisa que provavelmente leu no jornal "O Crime" de 67 (não faço a mínima ideia se ja existia na altura), referente a um assalto ao banco de Portugal na figueira da foz, executado pela Liga de Unidade e acção Revolucionaria com o qual Soares se identificava. Logo o Sr. Soares decidiu pedir "calma" ao Sr. que estava exaltado.

Mas, como pode um homem ter calma se algum idiota (desculpem-me mas não existe outro termo) teve a coragem de mandar dinheiro para os Movimentos independentistas, sabendo que estes iam fomentar uma guerra civil e mandar para a morte milhares de soldados e civis portugueses? Sinceramente, não sei...

quinta-feira, dezembro 08, 2005

O inquisidor dos EUA


Francisco Louçã, é um candidato mínimo original!
Já que para Portugal, tem previsto a despenalização da IVG e a liberalização das drogas. Para o plano internacional, diz este senhor que o Presidente da República seja agora inquisidor dos EUA.
Efectivamente, este animador deve-se ter esquecido do 11 de Setembro, de Madrid, Londres. Deve-se ter esquecido, que quem colocou explosivos no metro de Londres, eram meninos “perfeitamente integrados” na sociedade britânica.
O terrorismo de acordo com o SIS: “O terrorismo coloca, desde logo, o problema da sua caracterização como fenómeno político. Entre as várias definições propostas, sobressai um denominador comum: o terrorismo caracteriza-se pelo recurso sistemático à violência contra pessoas e bens, visando criar na sociedade sentimentos colectivos de medo e de insegurança.”
Gostaria de lembrar a este candidato que não foi só um atentado contra os americanos, mas contra o mundo ocidental!
"Europa que combata as guerras, no predomínio do Direito Internacional”, era bom que assim fosse possível, mas penso que os promotores destas acções tudo menos democráticas não vão muito pela via diplomática.
A CRP determina, no seu artigo 27º, que "todos têm direito à liberdade e à segurança", contudo é preciso garantir também estes direitos, e quando a via diplomática é esgotada, não restam muitas soluções. Sentimentos colectivos de medo e insegurança são contrários aos valores da nossa sociedade ocidental, em que a liberdade e segurança constituem um dos princípios à priori da condição e dignidade do Homem!

terça-feira, dezembro 06, 2005

Alegremente...


Realmente não admira que o nosso amigo Manuel Alegre, durma descansado com a eleição de Cavaco Silva. Depois do que se viu ontem, no debate da SIC entre Manuel alegre e Cavaco Silva, só discordava de Cavaco Silva, em apenas alguns pequenos pontos. As únicas diferenças visíveis apenas se demonstravam em pontos ideológicos e de Formação.

Mas será porque alegre é um homem inteligente, ou porque é um homem sem ideias (apenas ideias gerais e de senso comum) e sem o dom do debate e da palavra? Sinceramente um homem assim que não sabe atacar e defender (apenas quando à cerca de assuntos relacionados com o PS), de certeza não fazia grande jeito, nem diferença quando chegasse à presidência.

domingo, dezembro 04, 2005

Camarate


4 de Dezembro de 1980...
Adelino Amaro da Costa e Sá Carneiro ficaram para a eternidade. Entre acórdãos de 800 páginas, 8 comissões de inquérito (...) Que foi um atentado, os portugueses não tem duvidas, o que se passou e porquê, falta os tribunais legitimar... Que era contra o ministro da defesa, e não contra Sá Carneiro é notório (Afinal Sá Carneiro teve azar na boleia que escolheu).
25 anos depois, que não fique só a memoria de “Camarate”, mas sim Adelino Amaro da Costa e Sá Carneiro, que constituem as maiores perdas para a democracia portuguesa.

"Acredito na capacidade do povo português para construir em Portugal a democracia" (A. Amaro da Costa, CDS na Oposição, Lisboa, CDS, 1976)






sábado, dezembro 03, 2005

Portugal à 10 anos atrás.. ou hoje?!



Ainda muitos se devem lembrar da revista “Sábado”, nada como relembrar uma das suas edições (ano V, nº 236 de 24/12/92) e fazer uma retrospectiva comparativa com a actualidade. Perguntas curiosas e desafios que hoje ainda colocam. Como será Cavaco em 2000? (Depois da Cimeira de Edimburgo em 92, onde ficou decidido que Portugal receberia 540 Milhões de contos por ano da CE). Luís Filipe Menezes na altura demitia-se da Distrital do Porto e saia do Congresso em Lisboa com poucos apoios; Carlos Carvalhas não conseguiu que o partido se actualizasse em matéria de integração europeia,

Finalmente poderíamos gozar das vantagens do mercado comum, da liberalização de capitais, de podermos concorrer para postos de trabalho nos outros estados membro com o direito de exigiremos que as nossas qualificações académicas fossem sujeitas a uma análise para posterior equivalência de habilitações. Os estudantes tinham possibilidades alargadas para concorrer a universidades estrangeiras.

Dezembro de 2005, e a análise não podia ser pior! O Estado continua a ter um peso excessivo e a teimar intervir em empresas que já não são suas (deixem o mercado fluir naturalmente). Os estudantes ainda esperam pelo Tratado de Bolonha, pela sua clarificação e definitiva introdução efectiva em Portugal. Muito dinheiro chegou aos cofres portugueses, muito anda perdido em “buracos míticos”, pouco se investiu em educação, muito em CCB´s e Euros´s.
Quanto ao Dr. Filipe Menezes é Presidente da Câmara Municipal de Gaia, e viu-se uma curiosa faixa a dizer “Menezes Primeiro-ministro”
O Professor Cavaco Silva é, pela segunda vez, candidato à Presidência da Republica, contra o mesmo candidato Mário Soares, que hoje já conta com mais de 80 anos.
O PCP, continua igual…

A Exame de Julho de 1994 também é algo nostálgica, dedicada ao Futebol com o Major Valentim Loureiro na capa, relatava o sucesso da Molin (hoje esta empresa de Canelas tem a sua fabrica fechada). Mas o mais curioso é um artigo sobre um estudo de Michael Porter, onde se discutia o futuro de uma grande parte do tecido empresaria Português. (Construir as vantagens competitivas de Portugal) “Inovar e diferenciar: ver mais longe. Dialogar: Apostar na educação. Perder o medo do Estado. Ganhar autoconfiança” eram as palavras-chave. Lia-se que a competitividade das nossas empresas não poderia estar mais assente na mão-de-obra barata, mas pela diferenciação. Mais à frente dedicada à indústria portuguesa, um relatório desanimador lia-se. Indústria Portuguesa estava (na altura) com um atraso de 50 anos. Apostar na diferenciação era novamente o imperativo

Dezembro de 2005, esta edição podia ter sido da semana passada! (A capa talvez diferente, ou com uns “Apitos Dourados” à mistura). O problema é que esta edição já conta com mais de 10 anos! Enumeras fabricas foram fechadas, outras deslocalizadas para a Europa do leste e para o continente asiático, outras tantas correm esse mesmo risco. Felizmente que ainda existem empresas como a Renova e a Compal. Quanto à educação é ver as estatísticas, a percentagem de jovens desempregados; produziu-se (e continua) milhares de advogados, professores… mas faltam médicos. Temos um país de “doutores” em que na maior parte falta o know-how, e não temos quadros médios especializados. O Estado, agora é conhecido como o “Monstro”, o peso do estado não é obeso, é já obesidade mórbida.

Instabilidade


Cavaco hoje na entrevista á RTP, disse, que "não me atrevo a pensar em recorrer a uma arma tão extraordinária", em relação á dissolução da assembleia da republica e á demissão do primeiro-ministro. Claro que o actual presidente, há um ano, não pensou que essa medida só ia trazer instabilidade e desgoverno, quando demitiu o Dr.Santana Lopes, não que fosse um acérrimo defenssor do ex-presidente do partido, mas sou um grande defenssor da estabilidade politica. Realmente aconselho o Sr. Presidente a refléctir melhor no que faz ao invés de pensar com a mão esquerda. Fazendo, a instabilidade politica que se faz sentir, lembrar os tempos da primeira republica. Em que não se fazia um governo em condições, que acabava por cair mais cedo ou mais tarde, que acabou por dar numa ditadura que durou 50 anos.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

1640


Segundo a maioria da comunicação social, jornais, televisão, rádio entre outros... Hoje é feriado nacional por ser consagrado a este dia como de "Luta contra a Sida". Contudo, hoje, 1 de Dezembro, comemora-se a Restauração da Independência portuguesa em 1640, depois de 60 anos de domínio Filipino.
À que lembrar e acima de tudo ter orgulho de Ser Português e não sermos espanhóis, de Portugal ser um estado Independente não uma província espanhola!

quarta-feira, novembro 30, 2005


Que Portugal só pode competir no Mercado global não através de mão-de-obra barata, mas sim através de uma forte aposta na qualidade dos recursos humanos não é uma novidade.
Que tem de existir uma forte aposta no ensino de qualidade em Portugal é algo que já devia estar a dar os seus frutos.
São ideias como estas que distinguem o Prof. Cavaco Silva e o Dr. Mário Soares (os ataques, palestras pouco parciais não contam como ideias).
Existe uma Juventude responsável, com ideais, e com um projecto claro para Portugal e outra que dá musica,
Juventude MP3 (Mário Presidente 3).
Os Portugueses, a Juventude Portuguesa já não vão em cantigas Dr. Mário Soares…

terça-feira, novembro 29, 2005

Os crucifixos nas escolas


É conhecida a directiva de Abril para que sejam retirados os crucifixos das escolas públicas, dizem em nome da Liberdade Religiosa. Mas estamos mais perante um caso de intolerância religiosa, pois o referido símbolo religioso não fez mal a ninguém, como o Crescente Fértil do Islamismo, o Buda do Budismo nunca me fizeram mal. Gostaria de lembrar à Associação República e Laicidade (RL) que mais de 80% da população portuguesa é católica e que Portugal tem enraizado em si vários costumes católicos, como os próprios feriados nacionais (Natal, Páscoa…). Liberdade sem tolerância não é Liberdade. Mas como parece que as minorias étnicas, religiosas (...), que numa primeira instância reclamavam direitos (legítimos), hoje pensam que devem ter mais direitos que os outros. Um dia ainda são crime ser-se católico e heterossexual se isto continua assim!

Portugal disse aos EUA que não se oporia à invasão de Timor-Leste


Mais um exemplo da má (ou mesmo nenhuma) gestão relativo ao processo de descolonização... Perguntem ao Dr. Mário Soares, Ministro dos Negócios Estrangeiros (no III Governo Provisório que posse a 30 de Setembro de 1974 e terminou o seu mandato a 26 de Março de 1975; e Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros no I Governo Constitucional que tomou posse a 23 de Julho de 1976, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 25 de Abril de 1976 e terminou o seu mandato a 23 de Janeiro de 1978 entre outros) onde estava o sabe "OUVIR" os portugueses. "Mário Soares foi um dos impulsionadores da independência das colónias portuguesas." Contudo hoje lê-se... Em 1976 decide-se pelo abandono do território de Timor-leste, deixando as portas abertas para a invasão desta ex-colónia por tropas da Indonésia, as quais durante 3 décadas provocaram a morte a mais de 250 mil habitantes timorenses." Curiosas contradições...

Sugestões ao Dr. Mario Soares


Algumas sugestões para o Dr. Mário Soares, que decerto as vai achar de grande utilidade: www.airluxor.com, www.leme.pt/turismo/agencias.html, www.netindex.pt/, www.viagenstagus.pt ,www.taptours.com, www.exceltours.pt, www.abreu.pt...

E algumas recomendações:

PORTUGAL, art.º 129 da CRP (ausência do território nacional)

domingo, novembro 27, 2005

afinal a mocidade portuguesa ainda existe!


O conceito da mocidade portuguesa, afinal não acabou no 25 de Abril, ainda está bem presente para uma pequena minoria militarizada e com (alguns?!) excessos de "espírito de missão". Estes pequenos soldados, que até tem insígnias ao estilo dos escuteiros (organização que nutro o maior respeito, pelos valores e humanismo que transmitem) e "manual de colagem de cartazes" (onde se lê no final "Tomar um bom banho e descansar com o sentido de dever cumprido! Parabéns, hoje fizeste algo pela Causa!", no fundo aproxima-se do PCP ("onde haja a construção de um Estado Nacionalista em prol do Bem Comum!"). Juventude esta que não tem valores democráticos, "República, hoje é o teu aniversário. A JN deseja-te poucos e maus anos de vida!". Talvez estes meninos andam a "baldar-se" as aulas de História das Ideias Políticas, ou a formatura deve ser a mesma hora, pois dizem "somos jovens e recusamos ceder a pressões burguesas provenientes de grupos que temem a nossa intransigência e condenam a nossa juventude.", alguém os informe (ou notifique) que vivemos em Economia de Mercado, em plena era da Globalização, Portugal está na Europa Ocidental não na Africa Austral, os Portugueses tem na sua génese ideais democráticos e como já o Aristóteles dizia, "a base de um estado democrático é a Liberdade".

domingo, novembro 13, 2005

O candidato

Aníbal Cavaco Silva, de seu nome, Nasceu a 15 de Julho de 1939, numa freguesia do concelho de Loulé, chamada de Boliqueime.

Doutorado em Economia pela Universidade de York em 1974, tendo trabalhado em diversos pontos, no Instituto Calouste Gulbenkian, Universidade Católica, e como director do departamento de Economia no Banco de Portugal.

Politicamente, torna-se militante do PSD (então PPD), em 1974, aquando do regresso a Portugal depois de se doutorar. Integra o Governo de Sá Carneiro em 1980 como ministro das finanças, ganhando uma reputação de liberal económico, deixando esse governo depois da morte do mesmo. Em 1985 baralha os dados políticos, seja no partido, com a inopinada vitoria no congresso da Figueira da foz, seja na área do poder, com a ruptura do bloco central e a subsequente vitoria eleitoral, lhe permite formar um governo minoritário. Para marcar a diferença, cultivou a sua condição de outsider, construindo a imagem do algarvio que sempre prezou mais a profissão de economista e professor universitário do que a de político. Que não é oriundo do eixo Lisboa – Cascais, a que pertence grande parte da classe política, e sim do «pais real», onde vive e trabalha o povo. Não tarda a que os portugueses o comparem com outros homens providenciais, como João Franco, Sidónio Pais ou Salazar. Não lhe falta sequer uma ponta de autoritarismo e determinação capaz de tornar a comparação mais credível, embora nunca deixe de aceitar o jogo democrático. Mas Cavaco Silva tem tudo a seu favor: uma economia recuperada depois das medidas repressivas do FMI, um país em vias de entrar para a CEE e passar a receber os seus benefícios e um mundo em acelerado crescimento económico. Mas o governo de Cavaco é uma surpresa por outro motivo, pela juventude média dos seus membros, pela sua inexperiência política da maior parte deles, e pela componente tecnocrática da sua governação.

Com a moção de censura proposta pelo PRD que leva à dissolução do parlamento e consequentes eleições antecipadas, Cavaco Silva obtém um resultado Histórico: 50.2, um resultado que nem a AD de Sá Carneiro conseguiu. Conquistando 148 lugares dos 250 possíveis. O Cavaquismo torna-se uma realidade.

Cavaco Silva ganha também as eleições em 1991 com uma percentagem parecida, que mantém a mesma proporção na assembleia. Mário Soares depois disso insiste em guerrear e contradizer cavaco durante os seguintes 4 anos (apesar de a relação nos 4 anos anteriores ter sido sem fria e distante foi sempre cordial e apesar de o PSD ter apoiado Soares na candidatura ao 2º mandato.) Cavaco nesses anos seguintes comete o erro político de entrar em guerra com os media. E com vários aparelhos de estado chamando-lhes «forças de bloqueio», como as forças armadas, a Procuradoria-geral da Republica, o tribunal de contas e até o Tribunal Constitucional. Tudo isto culmina com a frase: «Deixem-nos trabalhar!» dita em plena assembleia da Republica.

A onda de desagrado começa quando o P.M. não assina o tradicional despacho que da ponte na terça-feira de Carnaval. O aumento das portagens na ponte 25 de Abril, que dá origem ao bloqueio e a confrontos com as forças policiais, que atinge grande mediatismo quando são transmitidos em directo pelas novas televisões privadas. Soares interfere, e opina que «talvez era melhor para o pluralismo democrático a não existência de uma maioria absoluta» e compara essa mesma maioria a uma ditadura. Cavaco responde com um «tabu» entrando em guerra aberta com Belém que culmina quando diz que Soares «deixou de ser o presidente de todos os portugueses». Ate 1995 Cavaco não diz nem mais uma palavra acerca da sua futura vida politica que destabiliza todo o circulo politico, até o próprio PSD, afectando a sua capacidade governativa.

Quebrando o «tabu», Cavaco afasta-se da liderança do PSD em Fevereiro de 1995 e concorre à presidência da Republica. Curioso, Cavaco na tomada de posse de António Guterres desmaia. Nas presidenciais Cavaco perde para Jorge Sampaio e afasta-se da vida política e do partido. Só dez anos depois, em 2005, é que volta a apresentar candidatura para as presidenciais contra, precisamente, Mário Soares.

Ao apresentar a sua candidatura, pessoal e independente, à Presidência da República, Cavaco Silva fundamentou a sua decisão num imperativo de consciência, declarando que, como Presidente, contribuirá para abrir caminho à esperança e ajudará Portugal a vencer as dificuldades em que está mergulhado e a construir um futuro melhor para os portugueses.

sábado, outubro 22, 2005

A Juventude e o país

(primeiro ler Juventude vs politica)

Claro que todos queremos que juventude se torne mais participativa. Mas, com as politicas que hoje em dia se praticam com os jovens, não é dificil de perceber porque não existe grande entusiasmo em relação à vida politica e aos assuntos relacionados com a vida do pais.

Pois num pais em que as politicas de juventude são uma nulidade, tais como a funcionalidade do IPJ(instituto português da juventude) não existe,(realmente a unica coisa que eu me lembro de ter visto feito por ele foi o cartão jovem...), em que não há uma politica de educação estável, todos os anos qualquer coisa muda em relação ao ensino, desde a mudança de programas no secundadrio,a alteração de horários de 50 para blocos de 45 minutos, até á propria colocação de professores em que a mesma disciplina pode ter vários professores diferentes durante apenas três anos(do meu ponto de vista de aluno prefiro ver sempre o mesmo professor,animado e contente por não ter deixado a familía na sua terra, durante três anos. Passando pelo anulação do crédito bonificado para jovens.

Quando toda a gente fala das reformas dos velhinhos, e uma das coisas que sempre se promete nas eleições legislativas é o aumento das mesmas. Quase ninguem fala dos jovens, fala-se um pouco do desemprego dos recém-licenciados que tiraram o curso de astro-filosofia na universidade privada das Berlengas(claro que é um exagero), ou do pequeno crime que é praticado por adolescentes nas grandes cidades. Fala-se sempre pelos piores motivos, nunca se fala da juventude no que ela faz de bom ou porque se interessa pela vida do país(quando as juventudes partidarías ou alguma associação promovem algum evento ninguém se interessa por isso a não ser os proprios militantes ou associados.

Depois vem o Sr.primeiro ministro, dizer que dá 800 € a quem criar um posto de emprego,sinceramente acho que fazia melhor se desse esse dinheiro a quem promovesse um estágio a um recém-licenciado ou a um recém formado técnico-profissional, quando quase todas empresas, quando se vai a uma entrevista, pedem expriência.

Voltando ás politicas de juventude, é imperativo que se fça um IPJ activo e que prova acções de apoio á juventude. E que intervenha junto do governo quando se vê que se estão a tomar medidas prejudiciais para a juventude.

Claro que ninguém liga á vida politica e ao que se passa no pais, quando ninguém se lembra dos jovens, os jovens tomaram a medida de distanciarem dela, ignorando-a.
Urge tomar medidas de apoio e tomar medidas que se enquadrem com a juventude de hoje em dia, apesar de que também convém conter certos excessos por parte dos jovens, como álgum vandalismo, excesso de alcool, drogas,etc.
Porque a liberdade trás responsabilidade, e é isso que falta a muitos portugueses.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Juventude vs politica


É latente, que os jovens de hoje, mostram um reduzido interesse em relação à “coisa pública” e, esta mesma manifestação é visível através dos altos níveis de abstenção na participação de actos eleitorais e no acto de votar. Salvo raras excepções, e uma crescente aderência aos movimentos de esquerda, que ganha visibilidade em manifestações, outdoors e fyers, a participação das camadas mais jovens na “coisa pública” carece.

Considero, que Portugal urge mais de soluções eficazes e claras a longo prazo, do que um debate mediático sobre uma temática que apenas afecta uma minoria. Enquanto uns se debatem pela possibilidade de ver alterada a lei de interrupção voluntária da gravidez, a lei de bases da educação vai ficando para segundo plano. Lei que, vai influenciar toda uma infra-estrutura, em que hoje numa Europa a 25, poderá fazer a diferenciação entre os restantes países membros.
É necessário repensar todo o sistema de segurança social, que se vai esgotando, do que legalizar a “cannabis”.

É necessário apostar em politicas de juventude, que providenciem ferramentas necessárias para uma geração mais forte. Geração que amanha será marcada pelas decisões de hoje, é necessário ousar pensar em projectos que só depois de uma geração passada comece a dar os primeiros sinais de resultado, do que em politicas demagogas que visa apenas conquistar eleitorado nas eleições que se avizinham.

É vital, que com a crescente proliferação da massificação de informação, os cidadãos tenham opinião própria, saibam distinguir o que é importante do que é acessório, saibam o que é real e o que é ilusório, o viável de uma promessa utópica. Com cada vez mais acesso a informação à informação existe o paradoxo de uma assimilação de ruído, não de informação.

Entre inúmeros reality shows, o que é vital passa para um segundo em importância, e hoje assiste-se a noticiários de ruído, paginas de coisas acessórias e a informação distorcida consoante a vertente politica e ideológica do comentador. Quem observar os jornais de maior tiragem e os noticiários com maior percentagem de share verifica que a informação e a selecção da mesma esta a deturpada, que existe uma sobrevalorização do acessório e o conceito “coerência” por vezes é esquecido.

É necessário instruir de novo os conceitos de cidadania, civismo, onde existe uma denotada escassez. É necessário promover o debate, discutir o Portugal que queremos para amanha, porque o saudosismo e pessimismo que caracterizam os portugueses não vão fazer que o amanha seja melhor. Portugal, não é o abstracto, porque o Portugal de amanha é fundamentalmente os portugueses de amanha, a juventude de hoje!