segunda-feira, março 19, 2012

Presença dos alunos nos conselhos pedagógicos


O último acordo realizado entre os sindicatos e o Governo prevê que os alunos, funcionário e pais fiquem excluídos dos conselhos pedagógicos. Na qualidade de membro do conselho pedagógico de universidades, devido ao meu papel como coordenador e docente, defendo que esta medida peca por ser excessiva. Vejamos que o atual modelo das reuniões dos conselhos pedagógicos é manifestamente desinteressante, maçador e longo, já que é constituído por um número excessivo de pessoas, o que dificulta a sua gestão e participação de todos os seus membros. Concordo que os funcionários e pais não devem ter lugar no conselho pedagógico, pois não são diretamente envolvidos na definição e acompanhamento das práticas educativas. Contudo, já em relação aos alunos, terei que discordar, uma vez que assumem um papel essencial na política de ensino. A sua presença no conselho pedagógico permite-lhes ter um melhor conhecimento e acompanhamento das decisões tomadas que têm um forte impacto nas atividades letivas. O que se torna necessário é chamar os alunos para uma participação mais ativa na escola, e a existência de um conselho pedagógico mais reduzido e dinâmico ajudará os alunos a sentirem-se como parte integrada da comunidade educativa.