segunda-feira, fevereiro 13, 2006

The peace keepers!


A polémica (mundial) maior deste momento é as acções de soldados ingleses no Iraque. Acção essa em que vários elementos das forças armadas britânicas depois de uma manifestação (em que a caserna inglesa foi atacada com um tiro de morteiro) decidiram prender alguns jovens iraquianos e espanca-los. Mas há uma coisa que não percebo... A OTAN principalmente os EUA e o RU não queria servir de exemplo para a nova democracia iraquiana? (o que acho injusto porque os EUA são dos países com mais censura do ocidente) A fazer quase a mesma coisa que o regime anterior não vão muito longe.
Depois querem que os iraquianos aceitem as ideias que eles tentam transmitir.

Deviam fazer como nos Portugueses que lá estivemos mas não matamos uma única pessoa (nem espancamos), isso sim é demonstrar humanidade e civilização. Depois somos nós que temos falta de civismo.

domingo, fevereiro 12, 2006

Olha que o apito é dourado... mas é de latão...


Valentim Loureiro, presidente da câmara de Gondomar, foi notificado, no âmbito do processo conhecido por "Apito Dourado," por crimes de burla e corrupção desportiva. Mas como ele próprio disse numa declaração publica," Eu roubo! Mas roubo para vocês!", referindo-se ao povo de Gondomar, mas ai começa um problema ético que não vale apenas discutir agora... Eu não sei, mas acho que Gondomar faz parte deste pais de direito em que roubar é punível e dá direito a prisão...

Mas como se viu nas eleições autárquicas, em Portugal vive-se num grande clima de impunidade relativo aos chamados crimes de "Colarinho branco". Sinceramente espero que o nosso Major (que não tem casa) seja punido para servir de exemplo aos demais autarcas (e não só) que se acham imputáveis, pelo seu cargo e influencia politica.

sábado, fevereiro 11, 2006


Um chefe Taliban promete uma recompensa de cem quilos de ouro a quem conseguir matar o autor dos desenhos representando Maomé, que lançaram uma onda de indignação e protesto no mundo árabe. (in Visão)

Considero esta atitude mais ofensiva que os tão referidos cartoons, não há notícias de europeus a queimar, destruir (...) embaixadas, bandeiras de países muçulmanos... Não há notícias de manifestações que acabam com pessoas feridas ou mesmo sem vida...

Não abdico desta Liberdade que alguns temem e combatem, o problema é que a Liberdade implica Responsabilidade, Responsabilidade e o Dever de a defender como um Principio fundamental, não de desculpas diplomáticas. O tempo do obscurantismo deve ficar nos livros de Historia para se compreender o valor da Liberdade.

domingo, fevereiro 05, 2006


Queimar bandeiras, vandalismo contra embaixadas (…) são comportamentos totalmente inaceitáveis…

Mesmo que as explicações para esta reacção do mundo islâmico relativamente aos cartoons de Maomé publicados em alguma imprensa europeia, ainda sejam difusas e precoces, não há justificação possível para um verdadeiro atentado contra os princípios basilares das democracias ocidentais. A Teoria de Samuel P. Huntington e o seu “Clash of Civilizations”, mas de dois “blocos” que poderiam aludir ao artigo “Jihad vs. McWorld”, onde Benjamin Barber expõe sua visão dualista para a organização geopolítica global num futuro próximo. Os dois caminhos que ele enxerga — não apenas como possíveis, mas também prováveis — são o do McWorld e o da Jihad, estaremos perante um “crash” entre Jihad e o Mcworld? Embora onde exista McWorld exista Jihah, são duas formas contrárias, pois o que um afirma o que a outra rejeita.

Mesmo que seja só uma reacção a “uma ofensa ao Grande Profeta”, como atingiu as dimensões que hoje assistimos? Embora considere fortemente o respeito por todas as crenças, religiões, não deixo de abdicar dos valores como liberdade… quer seja de imprensa ou não. Nunca nutri compaixão por fanatismos e radicalismos, tanto a ocidente como a oriente tem sempre resultados que nunca compensaram os benefícios que pregavam para se justificar do “mal necessário”.

A bandeira que hoje (alguns muçulmanos) pisam não é a minha, mas é como se fosse.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006



Um argumento para acabar com os preconceitos da esquerda relativamente aos “poderosos” (expressão tão utilizada por Jerónimo de Sousa) do sector privado: A Microsoft Portugal pretende formar um milhão de portugueses em tecnologias de informação, um investimento conjunto de 60 milhões de euros no projecto para oferecer às pessoas acesso à tecnologia, formação e certificação das competências requeridas pelos empregadores.
- Já um venho ditado chinês dizia “não dês peixe a um pobre, ensina-o a pescar”


Um argumento para desmistificar que os “poderosos” não tem preocupações sociais: Bill e Melinda Gates Foundation e o seu grande contributo para causas humanitárias e sociais, nomeadamente na área da saúde e educação.