quarta-feira, abril 12, 2006

Malditas quotas

Só uma mulher que não reconhece o seu valor é que pode gostar da ideia. Um dia entrava numa lista qualquer de um partido e a ideia que passava, era que cá a coitadinha da mulher estava lá porque as quotas assim as obrigavam e qual mérito?! O que eu vejo é que nas sedes dos partidos, andam para lá mais homens e que aos poucos o feminino vai crescendo. Acredito que as mulheres não devem ser desvalorizadas, como estas quotas na verdade fariam. Pessoalmente, liderança não se escreve no feminino, liderança tem a ver com força, com persistência, com resistência, com imposição de ideias, com rigor e firmeza. Claro que isto remete para toda uma visão das estruturas de famílias e dos papéis que cada um tem. As mulheres ou apreendem e assumem a liderança mas com mérito próprio e não façam birras de vitimização. Politica não é uma relação amorosa, pede-se racionalidade, frieza, capacidade de ver para alem, perseverança, determinação… características que as mulheres não cultivam muito. Contudo é possível, manter a feminilidade mas que exista vontade de as vezes deixar para outros planos. Em politica a sensibilidade, a bondade não ganham votos. Mas felizmente existem mulheres com mérito para o fazer, que não se justificam com princípios de igualdade, quando a questão é mérito próprio ou não.

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