sábado, outubro 22, 2005

A Juventude e o país

(primeiro ler Juventude vs politica)

Claro que todos queremos que juventude se torne mais participativa. Mas, com as politicas que hoje em dia se praticam com os jovens, não é dificil de perceber porque não existe grande entusiasmo em relação à vida politica e aos assuntos relacionados com a vida do pais.

Pois num pais em que as politicas de juventude são uma nulidade, tais como a funcionalidade do IPJ(instituto português da juventude) não existe,(realmente a unica coisa que eu me lembro de ter visto feito por ele foi o cartão jovem...), em que não há uma politica de educação estável, todos os anos qualquer coisa muda em relação ao ensino, desde a mudança de programas no secundadrio,a alteração de horários de 50 para blocos de 45 minutos, até á propria colocação de professores em que a mesma disciplina pode ter vários professores diferentes durante apenas três anos(do meu ponto de vista de aluno prefiro ver sempre o mesmo professor,animado e contente por não ter deixado a familía na sua terra, durante três anos. Passando pelo anulação do crédito bonificado para jovens.

Quando toda a gente fala das reformas dos velhinhos, e uma das coisas que sempre se promete nas eleições legislativas é o aumento das mesmas. Quase ninguem fala dos jovens, fala-se um pouco do desemprego dos recém-licenciados que tiraram o curso de astro-filosofia na universidade privada das Berlengas(claro que é um exagero), ou do pequeno crime que é praticado por adolescentes nas grandes cidades. Fala-se sempre pelos piores motivos, nunca se fala da juventude no que ela faz de bom ou porque se interessa pela vida do país(quando as juventudes partidarías ou alguma associação promovem algum evento ninguém se interessa por isso a não ser os proprios militantes ou associados.

Depois vem o Sr.primeiro ministro, dizer que dá 800 € a quem criar um posto de emprego,sinceramente acho que fazia melhor se desse esse dinheiro a quem promovesse um estágio a um recém-licenciado ou a um recém formado técnico-profissional, quando quase todas empresas, quando se vai a uma entrevista, pedem expriência.

Voltando ás politicas de juventude, é imperativo que se fça um IPJ activo e que prova acções de apoio á juventude. E que intervenha junto do governo quando se vê que se estão a tomar medidas prejudiciais para a juventude.

Claro que ninguém liga á vida politica e ao que se passa no pais, quando ninguém se lembra dos jovens, os jovens tomaram a medida de distanciarem dela, ignorando-a.
Urge tomar medidas de apoio e tomar medidas que se enquadrem com a juventude de hoje em dia, apesar de que também convém conter certos excessos por parte dos jovens, como álgum vandalismo, excesso de alcool, drogas,etc.
Porque a liberdade trás responsabilidade, e é isso que falta a muitos portugueses.

1 comentário:

Diana Vieira Fernandes disse...

Caro Tiago.


Efectivamente o IPJ precisa de um “refresh”. Pois, mesmo a nível de informações concretas a única que vi foi “ de momento está indisponível”.

Quanto ao ensino até ao 12º ano, em que estive tanto no ensino público como privado, considero a estabilidade do corpo docente como um imperativo, em que esse imperativo é um dos factores decisivos para o sucesso de um aluno, e dos famosos “rankings nacionais”.

É notório, que o acesso ao emprego aos jovens licenciados hoje é um grande problema, desafio este e os próximos governos, a reduzirem vagas onde existem excedentes e a aumentarem onde existem número deficitário (em vez de se contratarem médicos espanhóis e da Europa do leste por exemplo). Congratularia o governo que acabasse de vez com essas licenciaturas dúbias, de Arquitectura de Arvores e afins.

Agradecia que o Exmo. Eng. Sócrates, em vez de transmitir o seu mau feitio quando lhe fazem perguntas concretas sobre o país e, a nada responder, tivesse a coragem de assumir propostas com objectivos reais e benéficos, não só a curto prazo, mas fundamentalmente a longo prazo de uma forma sustentada.